Normalmente, quando se atribui uma classificação para os relevos que apresentam elevação, como são os casos de morros, montanhas e colinas, utiliza-se os parâmetros de “altitude” e “altura”.
Além desses parâmetros, todas as elevações apresentam “formas” que foram produzidas ao longo de anos pelo deslocamento de blocos continentais (falhamentos). Quando olhamos uma paisagem com várias elevações (montanhas, colinas ou morros) ao fundo, é muito provável que as elevações menores grudadas nas elevações mais altas sejam derivações provocadas por deslocamentos de blocos continentais. Essas derivações são chamadas de “vertentes”.
Outra “forma” esculpida pela ação da natureza são as chamadas “escarpas”, que são as faces íngremes das montanhas, normalmente rochosas, chamadas de “encostas” ou ainda de “paredões” pelos montanhistas.
Embora hajam esses parâmetros para ajudar na classificação das elevações, ainda exite uma confusão feita pela maioria das pessoas. Quando ouvimos alguém dize que determinada montanha tem “tantos” metros de altitude, isso não representa necessariamente a altura da montanha.
A altura é a medida tomada da base da elevação até seu ponto máximo (chamado de “pico”), enquanto à altitude é a medida tomada em relação ao nível do mar.
Para exemplificar, o Pão de Açúcar no Rio de Janeiro é considerada uma montanha com 392 metros de altura e por estar no nível do mar tem a mesma altitude, o que já não acontece com o Pico das Agulhas (também no RJ) que tem 2.789 de altitude mas apenas 489 metros de altura.
Quando a base da elevação está no ponto de uma vertente, a distância até o solo (base) é chamada de “platô”.
As definições mais clássicas são:
“Montanhas” : elevações com “altura” superior a 300 metros em relação à sua base
“Colinas” e “Morros” : elevações com altura inferior a 300 metros
“Pico” : ponto mais alto de uma colina, de um morro ou de uma montanha.
“Serra” : conjunto de montanhas
“Escarpas” ou “Encostas” : face ou inclinação de uma elevação
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