Os acidentes geográficos geralmente são utilizados como ponto referencial para delimitar fronteiras, como os Montes Urais, acidente geográfico que delimita a fronteira entre a Ásia e a Europa; ou o obelisco em Foz do Iguaçu, um acidente geográfico artificial que marca a fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. Veja alguns acidentes geográficos e suas definições:
Acidentes naturais ou artificiais: “ilhas”, porção de terra cercada de água pelos lados, podendo ser, ligadas ao continente, mas que por causa do relevo, possuem um canal que as separa deste (Ex. ilha de Marajó), ou ainda, uma montanha ou vulcão submarino que emerge e forma uma ilha sem qualquer ligação com o continente (Ex.: ilha de Páscoa);
“arquipélago”, conjunto de ilhas; “baía” ou “golfo”, reentrância pela qual o mar adentra um pedaço do continente formando uma abertura estreita (Ex.: baía da Guanabara), a diferença é que o “golfo” possui dimensões bem maiores (Ex.: golfo de Bengala); “Canal”, estreitamento natural do mar ou uma passagem escavada na terra para se conduzir cursos de água para se conectar rios, lagos ou mares (Ex.: canal de Suez – artificial; canal da Mancha – natural); “delta”, desembocadura de um rio (Ex.: delta do Nilo); “estreito”, passagem estreita com terra de ambos os lados que liga um mar/oceano a outro (Ex.: Estreito de Gibraltar); “istmo”, uma faixa de terra estreita que liga dois continentes ou este e uma península (Ex.: a América Central, na região do Panamá, é um istmo que liga a América do Norte e do Sul); “península”, porção de terra que está ligada ao continente por um istmo (Ex.: Península de Yucatán);
“depressão”, extensões de terra situadas abaixo do nível do mar (Ex.: a depressão onde está localizado o Mar Morto); “mesa”, parte do terreno mais elevada que apresenta o topo plano e as escarpas inclinadas e de extensão considerável; “chapada”, elevação abrupta do terreno com o topo também plano e escarpas íngremes, porém de extensão menor (Ex.: Chapada dos Veadeiros); etc.
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