Fico pensando porque não tem muitos temas sobre escravidão no livro didático...
Nossa história é bem falha em algumas questões. Como por exemplo, o estudo dos indígenas. Quase não há material para o mesmo.
Vamos trazer um pouco da Escravidão no Brasil.
A escravidão no Brasil ocorreu entre os séculos XVI e XIX e foi uma forma de exploração da força de trabalho de homens e mulheres africanas, sustentada pelo tráfico negreiro pelo oceano Atlântico. O processo de apresamento na África, seguido da travessia do oceano e a chegada em terras brasileiras foi bastante complexo. O fluxo de africanos de diversas partes do continente foi tanto que os escravizados chegaram a compor 75% da população em lugares como o Recôncavo Baiano, por exemplo.
Percebe-se que o assunto sempre é o mesmo em quase todos os sites e blogs e aos poucos vai se esgotando....
Nossa história é bem falha em algumas questões. Como por exemplo, o estudo dos indígenas. Quase não há material para o mesmo.
Vamos trazer um pouco da Escravidão no Brasil.
A escravidão no Brasil ocorreu entre os séculos XVI e XIX e foi uma forma de exploração da força de trabalho de homens e mulheres africanas, sustentada pelo tráfico negreiro pelo oceano Atlântico. O processo de apresamento na África, seguido da travessia do oceano e a chegada em terras brasileiras foi bastante complexo. O fluxo de africanos de diversas partes do continente foi tanto que os escravizados chegaram a compor 75% da população em lugares como o Recôncavo Baiano, por exemplo.
Percebe-se que o assunto sempre é o mesmo em quase todos os sites e blogs e aos poucos vai se esgotando....
A chegada era marcada, inicialmente, pela burocracia. Classificados por sexo e idade posteriormente eram enviados para o local onde se faziam os leilões de escravos, que poderia ser já na alfândega ou nos armazéns próximos à região portuária.
Como chegavam bastante debilitados: doenças, feridas na pele, com vermes e escorbuto e com pouco peso era preciso valorizar a “mercadoria” e para venda os cativos eram limpos, tinham os cabelos e barbas cortados, e passavam óleo na sua pele. Neste momento recebiam uma alimentação mais cuidadosa para melhorar o aspecto. Já para esconder a aparência depressiva – chamada de banzo - causada pela exploração e imigração forçada os cativos recebiam produtos estimulantes como tabaco.
Além da venda in loco os homens e mulheres escravizados eram anunciados nos jornais. Ao buscar os periódicos do período este tipo de anúncio é facilmente encontrado. Postos à venda a partir do seu sexo, idade e etnia a preferência se dava por homens adultos – os mais caros. A venda envolvia garantias: caso o cativo apresentasse alguma doença ou debilidade física nos quinze dias sequentes à venda podia ser devolvido.
Locais de aplicação da mão de obra escrava
Aqui os escravizados foram destinados ao trabalho nos latifúndios de cana de açúcar, nas minas de ouro e diamantes, nas fazendas de café ou mesmo no trabalho doméstico ao longo dos séculos XVI, XVII, XVIII e XIX. O comércio de homens e mulheres africanos ocasionou na morte e no sofrimento de milhões de pessoas.
Se você se interessa mais sobre o assunto, sugiro a leitura:
Laurentino Gomes traz para nós uma leitura super interessante sobre a Escravidão, ainda estou lendo, mas tive a oportunidade de estar em uma entrevista com ele na Bienal do Livro no Rio de Janeiro esse ano de 2019 e confesso que fiquei encantada com a densidade do assunto.
Vale a pena!!!! Vamos conhecer mais da nossa história.
Nenhum comentário:
Postar um comentário