A pedologia ao contrário do que alguns pensam ou confundem, não se trata sobre o estudo dos pés, como faz a podologia, muito menos sobre doenças de crianças e adolescentes como faz a pediatria, mas sim é a ciência que estuda o solo, sua forma, origem, classificação e propriedade.
A palavra é formada pela união de pedon, que vem do grego e significa solo e logos que também do grego pode ser entendido como estudo.
Tudo começou em 1880 na Rússia, quando o geógrafo Vasily Dokuchaev creditado por estabelecer as bases da Ciência do Solo e da Ciência da Paisagem, observou que o solo não era um simples amontoado de materiais, mas resultado de uma complexa interação de inúmeros fatores, como o clima, organismos e topografia, que agindo por certo período de tempo sobre material de origem produziam o solo.
O solo é um recurso natural tão importante quanto a água e o ar. É ele que sustenta as florestas, ruas, construções e tudo aquilo que é necessário para a vida, além disso, o solo filtra e armazena parte da água que bebemos. É nele que os alimentos de origem vegetal crescem e se desenvolvem e onde vivem as plantas que filtram o ar e produzem parte do oxigênio que respiramos. Também é no solo que ocorrem os principais ciclos biogeoquímicos, como o da água, o do carbono e o dos nutrientes.
Pela sua importância devemos protegê-lo e para isso é necessário um diagnóstico apurado, afinal de contas os solos variam muito conforme o relevo, a rocha, a vegetação e o clima. Somente com informações precisas podemos realizar um planejamento consciente do uso das terras.
O papel do solo é ainda mais relevante em um país como o Brasil, com grande vocação agropecuária. Conhecer o solo a fundo, figurativamente e literalmente é, portanto um suposto de sustentabilidade. Assim, os estudos pedológicos são fundamentais para:
– Corrigir a fertilidade natural do solo;
– Neutralizar sua acidez;
– Identificar solos apropriados para cada cultura;
– Monitorar teores de matéria orgânica;
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