La Niña (“a menina” em espanhol) é um fenômeno oceânico-atmosférico que ocorre nas águas do Oceano Pacífico (equatorial, central e oriental). A principal característica deste fenômeno é o resfriamento (em média de 2 a 3° C) fora do normal das águas superficiais nestas regiões do oceano Pacífico.
O fenômeno La Niña não ocorre todos os anos e da mesma forma. Sua freqüência é de 2 a 7 anos, com duração aproximada de 9 a 12 meses ( há casos que pode durar até 2 anos). O La Niña afeta o comportamento climático no continente americano e outras regiões do planeta.
Efeitos do La Niña no clima:
Entre os meses de Dezembro a Fevereiro:
- Aumento das chuvas na região nordeste do Brasil;
- Temperaturas abaixo do normal para o verão, na região sudeste do Brasil;
- Aumento do frio na costa oeste dos Estados Unidos;
- Aumento das chuvas na costa leste da Ásia;
- Aumento do frio no Japão.
Entre os meses de Junho a Agosto:
- Inverno seco na região sul e sudeste do Brasil;
- Aumento do frio na costa oeste da América do Sul;
- Frio e chuvas na região do Caribe (América Central);
- Aumento das temperaturas médias na região leste da Austrália;
- Aumento das temperaturas e chuvas na região leste da Ásia.
Curiosidade
O acompanhamento científico deste fenômeno climático é feito pela Organização Meteorológica Mundial. É feito o monitoramento do Oceano Pacífico tropical, através de boias amarradas, marégrafos (instrumentos que registram o fluxo das marés) e satélites. As informações são captadas e analisadas com o objetivo de fazer a previsão do comportamento futuro da La Niña.
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