Enquanto a Ordem Imperial do Cruzeiro se destinava a dignitários brasileiros e estrangeiros, a ONCS ficou restringida a personalidades estrangeiras. Sua concessão dá-se por decreto presidencial, configurando-se em ato de relações exteriores. É a mais alta condecoração brasileira atribuída a cidadãos estrangeiros.
A Ordem compreende os seguintes graus: Grande Colar, Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro.
"A insígnia da Ordem é uma estrela de cinco braços esmaltados de branco e orlados de prata dourada, assentada sobre uma coroa e encimada por uma grinalda, ambas feitas de folhas de fumo e café, tendo, no centro, em campo azul celeste, a constelação do Cruzeiro do Sul, esmaltada de branco e, na circunferência, em círculo azul ferrete, a legenda "Benemerentium Premium", em ouro polido. No reverso a efígie da República, em ouro com a legenda "República Federativa do Brasil" (Art. 2º do Regulamento).
Ficou na história a condecoração outorgada pelo presidente Jânio Quadros a Ernesto “Che” Guevara. A cerimônia teve lugar menos de uma semana antes de nosso presidente renunciar intempestivamente ao cargo.
Entre os medalhados com a Ordem maior, estão a rainha da Inglaterra, homenageada quando de sua visita ao Brasil em 1968. O presidente da França Nicolas Sarkozy e quatro presidentes de Portugal também foram agraciados. Do lado sério, temos ainda o rei da Suécia e sua esposa, a rainha Sílvia ‒ que, por sinal, tem mãe brasileira e foi criada em São Paulo.
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